A Impresa conseguiu um lucro
de 11 milhões de euros em 2014, o que representa um acréscimo de quase 67%
relativamente a 2013. Desde 2007 que a dona da SIC e do Expresso não tinha
resultados tão positivos. As receitas totais ascenderam a 237,8 milhões de euros
(+ 0,3%), enquanto que os custos diminuíram 0,5% para 205,8%. A empresa baixou a
sua dívida bancária para 176,4 milhões (-6,3%).
Estes bons resultados ficam a
dever-se essencialmente à boa prestação financeira da televisão, onde conseguiu
um aumento de receitas de 177,6 milhões, mais 4 milhões do que no ano anterior,
um acréscimo de 2,3%. Facturou mais 6 milhões em publicidade (+7,2%) e 700 mil
em subscrições dos canais pagos. No negativo ficou apenas a rúbrica “Outros”
(-3 milhões de euros em relação a 2013), o que teve a ver com o acordo de
regulação relativo às chamadas de valor acrescentado, que têm funcionado como
um autêntico euromilhões para as televisões. Ainda assim, esta rúbrica registou
37,8 milhões de euros.
A vertente dos jornais e
revistas é que não teve uma evolução positiva. A publicidade caiu 3% (de 27,9
para 27,1 milhões), a circulação (vendas) quase 6% (passou de 27,3 para 25,7
milhões), enquanto que as restantes receitas apenas totalizaram 5,9 milhões,
quando somaram 7,8 no ano anterior. No total, os jornais e revistas renderam
58,7 milhões, uma quebra de 6,9%.
A tendência negativa no papel
nos últimos anos levou a que a empresa tenha vindo a tentar alternativas no
digital, uma aposta que, segundo o relatório e contas de 2014, começa a dar
bons resultados. A facturação aumentou 42,8% e vale agora 3,7% das receitas de
circulação totais.
Artigos relacionados:
TVI facturou mais 11% em publicidadeDona do Correio da Manhã aumenta os lucros
Crise económica rouba mais de 200 milhões às empresas de comunicação social
Sem comentários:
Enviar um comentário